4 de jul. de 2011

De quem é o papel?

     Em meio a muita polêmica, "Kit Gay", vídeos publicados, réplicas e tréplicas ...
     Com o advento das redes sociais e sites de vídeos podemos, hoje em dia, levar nossas opiniões mais longe. É válida a polêmica. As pessoas precisam debater ideias, até para obterem esclarecimentos.
     Outras mídias também resolveram abordar o tema, e aí virou um bafafá geral! São programas de TV que levam gays para dar seu testemunho, novelas que abordam o tema, Paradas Gays que batem records de público, pastores gays, homofóbicos que resolveram tornar mais público ainda seu modo de pensar.
     Eu acho saudável que as pessoas se assumam como são e que vivam isso da maneira que acham melhor, cada um do seu jeito. Essa opinião vale para TODAS as pessoas, sejam o que forem, em que planeta for. O que não pode é passar do ponto. Aqueles que são contra gays não podem sair por aí blasfemando, xingando e até agredindo. Não podem impedir pessoas, seja quem for, de frequentar locais. Por sua vez, um casal gay não deve ficar de amasso em local público. Tudo tem seu limite. 
     Ontem, na festa junina do meu filho (2a 8m), havia uma senhora fumando. Absurdo. Falta de noção de hora e lugar. O mesmo acontece com casais que passam do ponto em bares, boates e etc. Ninguém é obrigado a ver softporn ao vivo. Vale para héteros e homos. 
     Como tenho alguns queridos amigos que são gays, já fraquentei bares voltados para este público e posso assegurar que não vi ninguém dando show. Acho até que, pela luta interna e externa de muitos, eles são quem mais prezam pela dignidade e pela correção.
     A maior polêmica da atualidade diz respeito à interferência do governo. O apelidado "KIT GAY" tem gerado muita discussão. Como educadora, acho válidas algumas ações do governo no âmbito social, como campanha contra drogas, conscientização dos alunos no tocante a combate a doenças como a dengue e etc. Contudo, o papel dos pais está, pouco a pouco, sendo  posto de lado. 
     A omissão da família já tem bastante tempo e me incomoda imensamente. Educar as crianças, passar valores, limites, ensinar o que é certo ou errado é papel dos PAIS!
Me revolta saber que nosso governo resolveu agora dar noções de limites para nossas crianças. Quem já estudou o assunto sabe que a formação moral e ética se dá na primeira infância, até os 7 anos, e é polida, lapidada até os 14 anos. Nesse ponto, o adolescente já absorveu da FAMÍLIA a maioria dos valores que levará consigo para o resto da vida. A partir daí, o jovem precisa de orientação fundamentada naquilo que ele já sabe. A ética que norteia sua vida é que vai limitar suas ações. Muitas vezes, nem as leis do país são mais fortes que os valores passados - ou não - pela família, EM CASA. Não faltam leis, mas a aplicação delas. Nessa hora, cadê o governo desempenhando seu papel? Lei sem aplicação vira deboche (inter)nacional.
     Já abordei aqui no blog os temas Família vs Educação e Mudar é difícil. A dificuldade de mudar reside exatamente nesses alicerces. É claro que um indivíduo com valores sociais e morais já consolidados pode mudar, mas essa mudança vai gerar uma briga com seus valores e com sua (i)moral. 
     A salvação para nossos jovens está na educação que seus PAIS passarão a eles. É no seio da FAMÍLIA que se aprende! A escola não tem (nem deve ter) esse papel! Um aluno que não tem o olhar atento dos pais voltado para si é um poço de problemas, de insucessos.


     Pergunte a um gay como é não poder contar com a orientação parental. 
A maioria deles sabe como é difícil enfrentar tudo sozinho.

PS.: 
Dilma disse e eu concordo:
“Não aceito propaganda de opções sexuais. Não podemos intervir na vida privada das pessoas” 
Dilma disse e eu NÃO concordo:
 “O governo pode, sim, ensinar que é necessário respeitar a diferença e que você não pode exercer práticas violentas contra os diferentes.”



     

2 comentários:

  1. Odeio homofobia, odeio mesmo, mas concordo que tudo tem sua hora e seu lugar. Quando uma disputa começa a ficar muito intensa acaba deixando a coisa meio ridícula.
    Apoio e respeito homossexuais e confesso aqui para você que tenho minha opção ainda indefinida, mas não acho viável fazer como muitos homossexuais fazem, que é exibirem-se propositadamente para provocar héteros. Sei que todos tem o direito e amarem e fazer o que quiserem de suas vidas, mas bom senso de ambas as partes é fundamental.

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  2. Oi EDU,
    concordo muito com você.
    Eu detesto qualquer tipo de diferenciação. As pessoas têm por hábito rotular e separar os "tipos". Nunca é bom.
    BJO!

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